Arquivos

Dio&Baco celebra o encontro na arte

Dio&Baco é o encontro de dois que vira um. A soma dos cantores e compositores Suely Mesquita e Eugenio Dale chega em uma terceira entidade. É nesse papel que os dois apresentam o disco da dupla. Produção independente cuidada, retocada, desenhada por quinze anos, chega em CD, shows e nuvens digitais.

Os dois artistas trazem longa estrada e numas esquinas se encontram para apresentar as dez faixas que assinam nesse álbum. A maioria em dupla, mas Eugenio tem sozinho Pactocombaco, que abre o disco, e Bora com aroma lusitano. Suely traz de seu baú Zona e progresso, parceria dela com Arícia Mess e Pedro Luis que batizou um disco dele com o grupo A Parede. Na hora de conceber e gravar lá está a digital: Dio&Baco.

Para procurar uma prateleira é pop com samba, com bossa, com o tempero que pintar. E misturar. Mas a melhor prateleira é da música criativa brasileira, aquela que apesar de tudo insiste em boas letras e melodias envolventes fugindo de clonar e repetir receitas. Primeira prova: Até que chova dinheiro é festa íntima e ganhou vida um ano antes com um caprichado clip com direção de Rodrigo Sellos. Paladares abertos.

O álbum inteiro se mostra tão sedutor e incrível. A parceria de Dio&Baco/Suely e Eugênio aparece em Cortina de fumaçaFulanaA vela e a chamaSaudade, saudade e De repente te amo – “até que chova dinheiro sem a gente fazer nada”. Em Sem capotta se deliciam: “Cantar na final da Copa / Feliz como o Nelson Motta”. Impossível evitar de sorrir com o compositor e pesquisador musical.

Na capa do disco eles formam um só. Homem e mulher, cantor e compositora, compositor e cantora. Onde começa a parceria e quando termina ninguém sabe ao certo. Sem limites, sem amarras, depois de 15 anos experimentando, criando, gravando, fazendo e refazendo, nasce Dio&Baco, o disco, o duo em um. Suely Mesquita e Eugenio Dale marcaram esse encontro.

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *