Um ano após lançar um álbum com clássicos do jazz, o baterista Alfredo Dias Gomes apresenta “Metrópole”, seu 13º trabalho. Seguindo o clima do anterior, dessa vez todas as sete músicas são composições do próprio artista.
“No final do ano passado comecei a compor para o novo disco e mantive o estilo jazzístico do último trabalho”, revela Alfredo que além da bateria também assumiu os teclados quando, em fevereiro, começou a gravar as bases ao lado do baixista Jefferson Lescowich. Por conta das limitações impostas pela pandemia, os sopros de Jessé Sadoc (trompete e flugelhorn) e Widor Santiago (saxofone) foram gravados de maneira remota, mas o clima final é orgânico e quente. A música junta todos no mesmo ambiente com espaço para solos e improvisos.
O álbum abre com a faixa título, feita em cima de improvisos. A melodia emotiva de “Saudade” foi feita em homenagem ao irmão Marcos enquanto “Grand Prix” fecha o disco com solos vibrantes nos metais. Influências espanholas passam em “Andaluz” enquanto em “Resedá” o artista faz uma homenagem para a rua onde nasceu. Completam o álbum “Expresso do Oriente” e “Cidade da Meia-Noite”.
Em pouco mais de meia hora, Alfredo Dias Gomes apresenta sua safra recente de composições, criadas e gravadas durante o último ano.
