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Elis Regina ganha coletânea com clássicos e raridades

Quarenta anos depois e Elis Regina segue como uma das vozes mais importantes da música brasileira. Os jornalistas e pesquisadores Danilo Casaletti e Renato Vieira, profundos conhecedores da obra da cantora, produziram uma coletânea que trouxe novidades para o catálogo da artista. O álbum “Elis essa saudade…” saiu pela Warner Music com edição no digital e também tiragem limitada em CD.

 

O álbum foca nos fonogramas de Elis na Warner com alguns fonogramas da Som Livre, compreendendo a fase entre 1979 e 1981 – incluindo registros ao vivo lançados depois da morte da cantora. Pode parecer pouco, mas as 16 faixas deixam a certeza da fase produtiva de Elis, engatando clássicos como “O bêbado e a equilibrista”, “Essa mulher”, “As aparências enganam”, “Cai dentro” e “Me deixas louca”, marcados pela voz de Elis nessa fase.

 

Três raridades aparecem pela primeira vez nas plataformas de streaming. A versão original de “Alô alô marciano” (composição de Rita Lee e Roberto de Carvalho com letra que segue atualíssima) foi lançada em compacto e com o tempo ficou de lado, dando vez a uma gravação do álbum “Saudades do Brasil”. No mesmo dia em que gravou essa música, Elis também registrou sua participação no disco do cantor e compositor gaúcho Raul Ellwanger cantando “Pequeno exilado”, composição dele. “Velho arvoredo”, parceria de Hélio Delmiro e Paulo César Pinheiro, foi sobra de estúdio do álbum “Essa mulher” retratada para o disco póstumo “Luz das estrelas”, de 1984, também inédito nas plataformas.

 

Dois registros de shows feitos em 1979 (um em Montreux e outro em São Paulo) e lançados depois da morte da cantora trazem alguns dos clássicos de Elis. Desses álbuns aparecem sucessos da cantora como “Upa neguinho”, “Madalena”, “Corsário” e “Águas de março”.

 

“Elis – essa saudade…” é fotografia de um curto período que mostra o imenso tamanho de Elis, em fase muito produtiva. Eternizada e com sua voz sempre atual falando de saudades de um Brasil.

 

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