Com sua assinatura vocal inconfundível, o Boca Livre está de volta com um álbum inédito. Seis anos depois do último trabalho, o grupo que deu fôlego e esperança ao mercado independente no início da década de 80, está de volta com o belíssimo “Viola de bem querer”.
Formado por Zé Renato (voz e violão), David Tygel (voz e viola de 10), Lourenço Baeta (voz, violão e flauta) e Mauricio Maestro (voz e baixo), o grupo afiadíssimo comemora 41 anos de atividade. Entre as carreiras solo em paralelo dos integrantes, “Viola de bem querer” é o 13º título da discografia do Boca Livre e segue a receita bem sucedida do grupo.
No disco músicas já bem conhecidas ganham novo brilho com o grupo: caso de “Amor de índio” (Beto Guedes e Ronaldo Bastos), “Um violeiro toca” (Almir Sater e Renato Teixeira) e “Vida da minha vida” (Moacyr Luz e Sereno).
Também tem espaço para novidades mais recentes como “Um paraíso sem lugar” (Geraldo Azevedo e Fausto Nilo), já gravada por Geraldo em disco que celebra a obra de Nilo. A faixa que batiza o álbum parceria de Breno Ruiz e Paulo César Pinheiro, já foi gravada por Breno e já vinha aparecendo no repertório de shows de Zé Renato.
Entre o repertório “de casa” trazem “Santa Marina” (Lourenço Baeta e Cacaso), “Noite” (Zé Renato e Joyce), “O Paciente” (David Tygel) e “Eternidade” (Mauricio Maestro).
Um disco do Boca Livre nunca é em vão, nunca é demais. O grupo lapida seu repertório com destreza única, brilho próprio e identidade nos vocais precisos e bonitos. “Viola de bem querer” não é diferente: soma nove jóias ao tesouro do grupo.
É sempre perfeito,o melhor grupo musical!