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Claudio Nucci coleciona sucessos e junta amigos em álbum que comemora 40 anos de carreira

O cantor e compositor Claudio Nucci completa quatro décadas de carreira com o álbum “Direto no coração – 40 anos de acontecências”. Nas treze faixas mistura inéditas e auto-releituras, além de somar participações especiais. O disco foi realizado com recursos da essencial Lei Aldir Blanc, respiro para a classe artística nessa fase conturbada.

 

Nucci é nome muito presente na música brasileira que frequentou rádios e paradas populares na década de 80. Como fundador do Boca Livre emplacou sucessos como “Toada” (parceria com Zé Renato e Juca Filho); teve sua voz em importantes trilhas de novela como “A hora e a vez” (composta com Ronaldo Bastos e Zé Renato, esse também intérprete ao lado de Nucci) na trama de Roque Santeiro; no repertório do grupo Roupa Nova emplacou “Sapato velho” (com Mú Carvalho e Paulinho Tapajós). Quem ouvia rádios na época também não esquece de hits como “Quero-quero” (composta com Mauro Assumpção) e “Amor aventureiro”.

 

Todas estão de volta no álbum que resume os quarenta anos de história, algumas com adesões especiais. Chico Chico e Áurea Regina estão em “Quero-quero”, Paulinho Moska em “Toada”, Pedro Luís em “Sapato velho”, Dri Gonçalves em “A hora e a vez”. A voz de Renato Braz chega em “Acontecência”, composição com Juca Filho que fez parte de duas novelas: “Brilhante” (1981) e “Coração de Estudante” (2002).

 

Mas Nucci inclui ainda três inéditas mostrando que a produção atual continua no mesmo padrão dos sucessos: “Da nossa natureza”, parceria com Rafael Lorga que também participa da gravação, “Direto no coração” (composta com Luiz Fernando Gonçalves) e “Caçada humana”, composta há mais de 30 anos com o  poeta Aldir Blanc e só lançada como single em fevereiro desse ano. Aqui, a música volta fechando o álbum.

 

O disco tem formato acústico, com arranjos centrados no violão e na voz do compositor. Entram mais participações como as de Jaques Morelenbaum (“Me dá a mão” e “Vontade de viver”), Carlos Malta (“Acontecência”) e Ricardo Silveira (“Velho companheiro (Meu silêncio)” entre outros.

 

Nucci faz um breve resumo, currículo musical, lembrando caminhos importantes que percorreu com sua voz e suas composições. Além dessa seleção ainda tem muitas maravilhas, a obra de Claudio Nucci – solo ou com o Boca Livre – está pronta para um mergulho mais profundo. “Direto no coração” é (nova e boa) porta de entrada para essa viagem.

 

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