A banda bauruense Costume Blue lança seu segundo álbum, “Ausência”, que ganhou distribuição da Tratore. Com pé no rock/blues o som incorpora influências brasileiras de Luiz Gonzaga até a Jovem Guarda.
A mistura vem da formação dos integrantes. O vocalista Marcelo Bulhões assume a guitarra e o violão em algumas faixas, mas também traz triângulo e alfaia. O baterista Cristiano Araújo é da escola do heavy metal. Já o baixista Celso “Blues” Ferreira vem da pegada soul de raiz. O guitarrista Rodney Nascimento tocou em clubes de jazz quando morou na França. A banda completa com Ricardo Martins (teclado) e Alessandro Sá (produtor e guitarra solo).
Essa mistura resulta em um som particular nas 14 faixas do álbum. Em “Fuligem” e “Entulho do tempo” o dobro (violão típico do blues) faz o papel da viola nordestina. Em “Fogo” o country/rock/blues americano flerta com o baião. ”Acho que se alguém quiser classificar nossas composições pode chamar de blues-baião, rock-aboio, rock-xote ou balada-blues-canção-jovem-guarda”, define e despista o baterista Cristiano Araujo.
Desde que a Tropicália decretou que “é proibido proibir”, Raul Seixas misturou Elvis com baião e Rita Lee grafou seu “Roque Enrow”, o ritmo americano ganhou tons de verde e amarelo. Formado em 2016, a banda preza por navegar livre entre os gêneros sem nunca perder a energia do rock.
O que dizer dessa banda incrível… conheço à pouco tempo e já me apaixonei!
As letras são de um sentimento tão forte, e tão curto…e as pressas, como se fosse acabar, e nunca mais voltar…. não sei , mas gosto disso no blues, nessa banda… nessa mistura de ritmos de sons, sentimentos…. Ufa!! Enfim, é isso, um som apaixonante!!!
Amor à primeira faixa que fala? Hahahha.. acredito que sim, posso usar isso para o sentimento para com a Costume Blue! Som incrível! Adorei!