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Délia Fischer fala do tempo entre parceiros e família

Pianista, compositora e cantora (não necessariamente nessa ordem e nem apenas), Délia Fischer lança “Tempo mínimo”, seu novo álbum, nas plataformas digitais. A edição física em CD fica prevista para junho.

Nome bastante disputado na produção do teatro musical brasileiro, entre diversas parcerias e atividades profissionais Délia constrói com esmero seus álbuns solo. Foi assim com o álbum de estreia, “Antonio”, em 1999,  “Presente”, de 2010 e com “Saudações, Egberto”, editado um ano depois.

Ao contrário do que sugere o título, o novo álbum foi gestado por oito anos, com calma e tempo para maturar, somar. “Tempo que firma / Tempo que esgota / Tempo que neva / Tempo que aflora”, diz na letra de “Meu tempo”, que abre o disco. Essa e outras cinco músicas trazem apenas a assinatura de Délia na composição. Nas demais a artista soma parceiros como Carlos Careqa (“Canção de auto ajuda”), Camila Costa (“Ela furou” e “Corações amarelos”), Claudio Botelho (“Tanto faz”) e Thiago Picci (“Mercado”).

Para esse novo álbum Délia foi buscar participações em família. Pianista, guitarrista e produtor, o filho Antonio Fischer-Band  aparece em “Orgia” e “Mercado” – single lançado em março e já premiado Best Latin Song e Vox Populi no The Independent Music Awards, em Nova York. O marido Matias Correa canta com Délia “Canção de auto ajuda” e toca baixo em outras faixas.

Única regravação do álbum fica por conta de “Giro”, parceria de Marcos e Paulo Sérgio Valle, que Délia recria com participação de Marcos. Com Pretinho da Serrinha divide os vocais da divertida “Ela furou”.  Em “Feliz por um triz” é a vez de Ed Motta cantar com ela.

O tempo é matéria importante no álbum de Délia. “Tempo mínimo” é um disco preparado com cuidado e carinho. Um dos retratos de uma artista que se divide pra multiplicar sua música.

 

 

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