Voz e piano. Nesse formato Leila Pinheiro percorre o Brasil levando sua música, variando repertório entre clássicos e pérolas que ela sabe recolher como poucos. Nessa mesma formação Leila vem iluminando a quarentena com uma série semanal de concorridas lives nas noites de sábado.
Comemorando 60 anos de vida e 40 de carreira, Leila lança o álbum “Melhor que seja raro”, seu primeiro registro sozinha ao lado de seu instrumento, parceiro na estrada e em seu estúdio particular. Editado pela parceria do selo Jóia Moderna do DJ Zé Pedro e o Tatacá Music de Leila, o álbum vem sendo desenhado já há alguns anos e nasce em plena pandemia com os desafios que essa época impõe: Leila gravou o disco sozinha em casa, deixando a emoção fluir como acontece em seus ensaios/estudos/lazer: com prazer e a alma na frente.
Esse é clima do álbum, o mesmo encontro íntimo e amoroso das lives de sábado. Leila acolhe o público em seu espaço íntimo com repertório que foge do óbvio e surpreende com jóias que ela coleciona e lapida com sua voz. Passam compositores como Chico Buarque, Zélia Duncan, Chico César, Dori Caymmi, Paulo César Pinheiro e Sueli Costa. O requinte que seu público já espera, com as surpresas que ela sempre oferece.
Nos últimos meses a discografia de Leila vem somando novidades. Quando a pandemia chegou em março Leila estava lançando um belíssimo álbum em dupla com Antonio Adolfo, lembrando a clássica parceria dele com Tibério Gaspar. Poucas semanas depois foi a vez de apresentar composições de Cazuza ao lado de Roberto Menescal e Rodrigo Santos. Mais recentemente lançou um álbum que estava guardado inédito em parceria com o grupo Seis com Casca, “Cenas de um amor”.
“Melhor que seja rara” traz Leila sozinha: a cantora, a pianista, a artista que sabe amarrar um roteiro de emoções e belezas. Só a voz e o piano, e Leila emociona fazendo o privilegiado ouvinte se sentir em casa.